sábado, 11 de maio de 2013

CALDO VERDE COM FAROFA DE PINHÃO


Olá
aventureiros e aventureiras,

Hoje (Sábado), uma pergunta que sempre nos fazemos.
Que opção temos para noite...?
Sair...?
Ficar em casa...?
Fazer algo em casa...?
Como sugestão de minha esposa: Porque não um Caldo...? Bem, "MISSÃO DADA... MISSÃO A SER CUMPRIDA...", E aproveitando a noite de hoje com seus 17oC, resolvemos partir para um caldo verde. 




Partindo de ingredientes fáceis de encontrar e de preparo simples, este caldo é muito saboroso e permite combinação com outros acompanhamentos. Nesta aventura de hoje, estaremos fazendo também uma “Farofa de Pinhão”. Mas antes da receita, vamos a algumas curiosidades...


 O "Caldo Verde"
Sabem que sua origem é portuguesa? É um prato típico português, e que tem como principal ingrediente a batata-inglesa. Diz a história que veio a ser conhecido em toda Europa através de um pirata inglês, Sir Francis Drake que a serviu em um banquete em homenagem a Elizabeth I, rainha da Inglaterra. Devemos também agradecer aos Incas, pois foram os que plantavam a batata (seu principal ingrediente) como alternativa ao milho. Outros que devemos agradecer é Francisco Pizarro, grande explorador espanhol que trouxe a batata a seu primeiro contato com o mundo europeu em 1530. E a Drake a sua introdução na mesa européia. Tem esse nome por conta da coloração que ganha durante o cozimento um tom "esverdeado",  uma vez que é feita com couve cortada às tiras bastante finas.

O “Pinhão”
É uma semente. Se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai-se abrindo até liberar o pinhão. As sementes são dotadas de uma película, que se descola da pinha madura e possibilita que as sementes sejam espalhadas pelo vento, iniciando-se assim o processo de crescimento de um novo pinheiro.
No Brasil, o termo pinhão geralmente designa as sementes da Auracária, árvore de destacada importância cultural, econômica e ambiental nas regiões Sul e Sudeste. Os meses de maio e junho, são onde as pinhas estouram. Com o estouro estes pinhões espalham-se num raio de aproximadamente cinquenta metros a partir da planta mãe. Mas, apesar de engenhosa, esta não é a principal forma de disseminação desta notável planta.

Bom, vamos a receita. Espero que gostem...
Abraço à todos...

Para o preparo do caldo
05 BATATAS MÉDIAS
01 MAÇO DE COUVE PICADA
01 SACHE DE CALDO DE GALINHA EM PÓ
01 LINGUIÇA PORTUGUESA
01 GOMO DE PAIO
½ CEBOLA PICADA
AZEITE, SAL, ALHO, CEBOLINHA E SALSINHA A GOSTO

Para a farofa de pinhão
300g DE PINHÃO
01 COLHER DE SOPA DE MANTEIGA
01 COLHER DE CHÁ DE AZEITE
SAL A GOSTO

O preparo do caldo
Em uma panela coloque água para enquentar
Lave bem a couve picada e reserve
Em outra panela doure no azeite, o alho, a cebola e pouco sal – Vai entender porque
Doure-os um pouco
Coloque as batatas descascadas e cortadas ao meio - para agilizar seu cozimento
Coloque a linguiça portuguesa e o paio - por isto deve colocar pouco sal, pois a linguiça e o paio irão cozinhar junto à batata
Complete com a agua que esquentou até cobrir tudo
Deixe cozinhar até as batatas estarem prontas para serrem amassadas
Estando as batatas no ponto, retire-as e as amasse
Retire as linguiças e as fatie
Reserve o caldo
Retorne para a panela as linguiças e as batatas amassadas (estas é que engrossaram o caldo)
Deixa apurar até o ponto de sua preferência (mais caldo ou mais grosso)
Acrescente a couve e deixe abafar um pouco
PRONTO...

O preparo da farofa
Cozinhe o pinhão na pressão por 30 minutos
Depois de descascados, pique-os em pedaços bem pequenos e reserve
Aqueça uma frigideira antiaderente
Coloque a manteiga e o azeite para não escurecer a manteiga
Dure o alho
Acrescente o pinhão picado  e refogue bem até ficarem sequinhos
PRONTO...Reserve...

Montando os pratos
Minha sugestão é utilizarem um prato pequeno e fundo, ou uma xícara grande... Coloque o caldo e salpique com a farofa de pinhão.

DICA: Pode salpicar também: Mussarela ou Parmesão ralados, Salsa e Cebolinha, Bacon fritinho, ou outra acompanhamento que desejarem... Outra dica é usarem pão italiano como acompanhamento...

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